O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) adiou novamente o julgamento para definir se a Guarda Municipal poderá aplicar multas no trânsito em Belo Horizonte. Uma nova votação foi marcada para o dia 11 de novembro.
Não dirijo, apesar de ser habilitado! Afinal, Nem tenho carro. Mas estou a mercê e indignado com o caos no trânsito, pois quase todos os dias, levo mais de uma hora de minha casa até o centro de BH. Há cerca de dois anos atrás, o tempo máximo para percorrer o mesmo trajeto era de 45 minutos com o ônibus parando em todos os pontos e semáforos. E a culpa é de... acredito ser a minha por não estar morando em um zona rural.
No entanto, a maior preocupação das autoridades é: quem vai aplicar as MULTAS?
Em sessão anterior, no último dia 14, um dos desembargadores pediu vista do processo - tempo necessário para avaliar melhor o caso - e o julgamento foi adiado para esta quarta-feira. Nesta última sessão, cinco desembargadores votaram e outro pediu vista do processo.
De acordo com a assessoria do TJMG, a corte é composta por 24 desembargadores e o presidente. Entre eles, 19 já votaram, sendo cinco nesta quarta-feira e os demais em sessão anterior. Para a próxima sessão, outros cinco desembargadores deverão votar.
E neste “lenga-lenga”, os contribuintes ficam a espera do sinal verde do bom senso da Justiça, pois ao rodar pelas ruas da capital mineira o que vemos é a falta de respeito em todos os patamares: ruas esburacadas; calçadas obstruídas por entulhos, cadeiras de bar e veículos estacionados obstruindo a passagem de pedestres, obrigando-os a disputar lugares com os carros; ruas má sinalizadas e muitas reclamações de condutores a respeito do comportamento dos agentes da BHTrans e de franelinhas, que segundo os motoristas, tanto os agentes da BHTrans, quanto os franelinhas são pedantes, e muitos, extremamente arrogantes, além de pedestres mal-educados que ajudam para a caos do trânsito, contribuindo para o aumento de acidentes com mortes no trânsito mineiro, especialmente na região central de Belo Horizonte.
Só resta agora esperar por uma solução definitiva e não paliativa das autoridades. E que a Lei seja mais rigorosa para àqueles motoristas imprudentes que em vários casos, “assassinam” e no final saem livres, pagando “cestas básicas”, como se a vida valesse um saco de arroz.
Para finalizar, espera-se que os desembargadores votem em nome da harmonia e da vida, pensando no trânsito como um meio em que todos devem ser educados e respeitadores do espaço coletivo. E não apenas em um meio para gerar multas e divisas em nome de um “capitalismo selvagem e desumano”.Afinal, espera-se que a vida seja tratado à altura: "UMA DÁDIVA DE DEUS"!
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