sábado, 23 de outubro de 2010

QUE PAÍS É ESTE?



TUDO A MIL MARAVILHAS... MAS PARA QUEM?
MESMO GOVERNO E IMPRENSA DIZENDO QUE A NOSSA ECONOMIA É UMA DAS MELHORES DO MUNDO E QUE O MERCADO DE TRABALHO ESTÁ OFERECENDO INÚMERAS OPORTUNIDADES DE EMPREGO. O QUE SENTIMOS NA PELE TODOS OS DIAS É UMA REALIDADE BEM DIFERENTE.

A melhor forma de estabilizar-se no mercado de trabalho é através da qualificação profissional e do bom relacionamento. As organizações bem sucedidas são dependentes de profissionais altamente capacitados, mas que detenham o poder da alta comunicação e capacidade de troca para o desenvolvimento e processamento diferenciado das suas estratégias. Ou seja, o Network, conhecimento, informação e uma educação acadêmica faz a diferença total no mercado atual, marcado pela alta competitividade e salários não muito atraentes.

De acordo com um jornal brasileiro, “O endividamento das famílias brasileiras é um dos menores do mundo, de acordo com um levantamento do Ministério da Fazenda, baseado em dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e Banco Central. O estudo Economia Brasileira em Perspectiva, divulgado na quinta-feira (21), mostrou que o endividamento das famílias em crédito imobiliário e consumo representa 29,3% da renda familiar. Os valores considerados na pesquisa são de 2008”.

Na verdade o que há é um número considerado de vagas de trabalho para a área operacional e poucas ou nenhuma para a área tecnológica. Hoje em dia quem tem diploma de Ensino Superior está fadado a ter um mercado de trabalho reduzido e uma verdadeira “guerra” para encontrar espaço neste mercado, cada dia mais exigente e com ofertas de salários cada vez mais medíocres.

Especialistas em Educação dizem que hoje o indivíduo tem que ter várias graduações e outras tantas especializações; além de sempre pensar em continuar os estudos acadêmicos. Pois quem não tem Mestrado ou Doutorado ou pós-PhD., será mais um “fora-do-mercado”, claro, mesmo sendo considerado um membro da “Elite”, pois, tem Curso Superior.

Agora penso, como pode-se tantos em situação financeira complicada; tantos muitos sem casa, comida e saúde; tantos muitos sofrendo com o “eterno fantasma” do desemprego; e índices oficiais; Governo e imprensa brasileira divulgando que o que se tem hoje é uma realidade mercadológica-financeira com baixos índices de endividamento familiar, mercado de trabalho com enorme demanda de emprego e uma economia digna de países de primeiro mundo.

Acredito eu, estar vivendo em outro país chamado Brasil numa galáxia muito... muito... distante!

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