domingo, 26 de setembro de 2010

Promotor de São Paulo deveria ser exemplo para o Brasil


Promotoria quer fazer teste de leitura e escrita com Tiririca


O promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, pediu no último sábado, 25 de setembro, autorização da Justiça Eleitoral para fazer testes de leitura e escrita com o candidato a deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, vulgo o palhaço Tiririca.

É sensato! Pois todos aqueles ou aquelas que desejam ocupar a cadeira de legislador (a) do Município, Estado ou União, enfim, de qualquer cargo público, deve ter no mínimo conhecimento e capacidade “profissional” para exercer tal cargo pretendido, como também responsabilidade com o cidadão pagador de impostos e “pato”, esse existente desde a chegada da Família Real em terras tupiniquins. Deixemos de ser estúpidos! Eleição a cargos importantes de um país deve ser tratada com respeito e seriedade, afinal, o futuro de todos está em jogo.

Não por ser palhaço...
Não por fazer uma personagem estúpida...
Não por simular estupidez e ignorância...
O importante é saber se está apto à função pretendida.
Capaz para decidir o melhor caminho do bem-estar social de todos... em especial daqueles(as) que deram o voto de confiança.

Tal decisão do digníssimo promotor deveria ser seguida pelos seus colegas de todo território nacional. Existem inúmeros candidatos sem o mínimo de preparo e condição intelectual para exercer possível função pública caso eleitos. Como, infelizmente, há ocupantes de cargos públicos municipais, estaduais e federais sem o mínimo de preparo informacional. O que caracteriza a enorme existência de Projetos absurdos e decisões estapafúrdias oriundas de “cabecinhas” de políticos, que sem vergonha nenhuma deixam transparecerem falta de conhecimento sobre os seus cargos e funções. “O CQC” que o diga.

“Existe uma suspeita séria de que esse homem é analfabeto. É preciso saber se ele tem condição de ser candidato", afirmou o promotor sobre o Tiririca.

Tiririca pode obter cerca de 1 milhão de votos e seria a maior votação do país.

Devemos lembrar que “A lei eleitoral permite o voto dos analfabetos, mas proíbe a candidatura deles”.
Devemos apagar do nosso cenário político e cultural o “voto coronelismo”; o “voto paternalista” e o “voto tô nem aí”.
Para entendermos melhor:

O “voto coronelismo” é aquele, em épocas remotas (nem tanto assim), em que os eleitores eram “obrigados” a votar em um determinado candidato por ordem de um poderoso latifundiário;

O “voto paternalista” é aquele que o eleitor vota em um determinado “candidato-padrinho” por este ter ajudado-o ou prometeu-o certa ajuda em particular. É o voto em que o eleitor pensa somente nele e no que ele vai receber “individualmente” com o seu voto. Não existe um pensamento coletivo.

Já o “voto tô nem aí” retrata a indignação com as falcatruas, desrespeitos e “bandalheiras” de uma política suja e desacreditada pelo povo que, resignados, em voto de protesto, votam em candidatos, personagens ridículos como forma do mais puro e simples protesto. Seria como votar no “bode Zé”. Este voto é perigoso, pois se um grande número de pessoas resolverem aderir tal protesto poderá eleger um indivíduo sem preparo nenhum e consequentemente aumentar o “estrago” existente na política nacional, proporcionando um retardo na democracia e na evolução política-social do país.

Assim, antes de acionarmos o nosso dedo indicador na urna eleitoral, acionemos o cérebro e a consciência de que o ato de votar vai além de eleger um determinado candidato e sim, é um ato de cidadania em que estamos colocando o destino e a qualidade de vida da nação em xeque, em mãos de representantes que achamos ou temos certeza estarem aptos a nos conduzir no viés da soberania e para dias melhores com melhor qualidade de vida para todos. Ou seja, ao votarmos estamos entregando tudo que temos de melhor, a nossa nação, nas mãos de homens e mulheres, para defender os nossos interesses coletivamente em nome do bem-estar social comum, sem distinção qualquer, seja ela social, cultural, religiosa ou econômica.

No próximo 3 de outubro, domingo, levantemos nossa bandeira em nome da democracia, sustentabilidade social-política e melhor qualidade de vida para todos os brasileiros e brasileiras. E Boa Sorte para todos nós!